21 julho 2021

Gilberto Ribeiro Contabilidade & Consultoria

DINHEIRO - Número de poupadores aumentou de 44% para 57% na pandemia

O número de pessoas que juntaram dinheiro para formar uma reserva de emergência saltou de 44% em abril de 2020, no início da pandemia, para 57% em junho de 2021, segundo pesquisa recente da Neon - que diz ter reunido informações "das principais contas digitais do país".

A pesquisa demonstra uma mudança no perfil de quem estabeleceu uma reserva de emergência. Em 2020, 76% das pessoas que guardaram dinheiro tinham renda familiar de até R$ 4.180 e 24% dispunham de renda superior. No último levantamento, os números passaram a ser 63% e 37% respectivamente.

No mesmo sentido, em 2020 26% das pessoas que declararam possuir uma renda complementar tinham renda entre R$ 2,1 mil e 4,2 mil. Em 2021, esse número passou a ser de 33%.

Da mesma forma a pesquisa aponta que a necessidade de complementar renda foi maior entre quem possui algum tipo de CNPJ, com o número crescendo de 53% para 57%. Os trabalhadores formais, por sua vez, saíram de 43% para 57%.

O que é reserva de emergência?

A reserva de emergência é um capital alocado que deve ser destinado à cobertura de gastos não esperados, ou como um colchão financeiro para situações de perda de renda, como demissões ou falência.

A recomendação mais usual é de que a reserva some um montante de seis meses dos gastos mensais do investidor, ou doze meses, caso seja empreendedor, pessoa jurídica ou Micro Empreendedor Individual (MEI).

O montante geralmente é, por recomendação, alocado em investimentos de baixo risco e alta liquidez – possibilitando saques rápidos ou imediatos, ainda que tenham rentabilidade menor do que a média das demais aplicações.

A aplicação da reserva de emergência também serve como uma maneira de manter parte da carteira ou do patrimônio em renda fixa e manter o investidor mais tranquilo comparado aos investimentos de renda variável ou de maior risco.

 


Fonte: Administradores

Voltar para notícias